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Acabamento impecável? Como a microscopia digital está transformando a pintura automotiva

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Controle de qualidade do acabamento de pintura automotiva

Henry Ford teria dito: “Qualquer cliente pode ter um carro na cor que desejar, desde que o carro seja preto.” Se ele realmente disse essa frase é algo questionável, mas uma coisa é certa: agora, os carros têm mais cores disponíveis além do preto. Nos dias de hoje, existe uma demanda crescente pelo metálico, perolado, fosco e outros tipos de pinturas, todas em uma vasta gama de cores e mais resistentes do que nunca. Os avanços na tecnologia de pintura foram possíveis graças ao uso da microscopia, tanto ao nível do desenvolvimento como do controle de qualidade.

À medida que a qualidade dos acabamentos de pintura automotiva aumenta, também aumenta a expectativa do cliente por um acabamento impecável, principalmente em veículos de ponta. Embora seja difícil de igualar a visão de um engenheiro de controle de qualidade, também é quase impossível de a quantificar. Felizmente, os microscópios digitais proporcionam resultados que ajudam os engenheiros a medir a qualidade do acabamento de uma pintura.

Identificando defeitos

Microrriscos, contaminantes e o efeito de “casca de laranja” são suficientes para que um veículo de luxo seja enviado de volta para que o acabamento seja refeito, um processo que implica gasto de tempo e dinheiro para os fabricantes. Contudo, se os problemas forem detectados na fábrica em vez de serem detectados na concessionária, esses gastos podem ser drasticamente reduzidos. É por isso que os engenheiros de controle de qualidade usam microscópios digitais.

Os engenheiros de controle de qualidade usam microscópios digitais para quantificar a presença de defeitos no processo de pintura. Amostras de tinta são pulverizadas no veículo e a qualidade da tinta nas amostras é então inspecionada usando um microscópio digital. Em alguns casos, amostras de tinta retiradas de painéis rejeitados da carroçaria podem ser utilizados como amostras para inspeção.

Os gerentes de garantia de qualidade confiam em várias técnicas de observação de microscopia para identificar defeitos.

  • Campo escuro: um método de iluminação que simplifica a visualização de riscos minúsculos
  • Contraste de interferência diferencial (DIC): uma técnica em que a iluminação é desviada através de um prisma DIC; essa técnica é eficaz para realçar diferenças de altura minúsculas em uma amostra
  • Alta variação dinâmica (HDR): uma técnica em que várias imagens obtidas por meio de diferentes exposições são combinadas para revelar pequenos detalhes de superfície, independentemente das diferenças no brilho da superfície da amostra

Uma vantagem dos microscópios digitais é a facilidade de usar essas técnicas diferentes de forma repetida e de alternar entre diferentes métodos bastando pressionar um botão.

Abaixo encontram-se alguns exemplos de defeitos identificados no uso dessas técnicas.

Riscos de superfície e efeito de casca de laranja em DIC, HDR — 69x, microscópio DSX510.
Riscos de superfície e efeito de casca de laranja em DIC, HDR — 69x, microscópio DSX510.
Contaminação de verniz em luz polarizada — 277x, microscópio DSX510.
Contaminação de verniz em luz polarizada — 277x, microscópio DSX510.

Contaminação de verniz em campo escuro direcional — 277x, microscópio DSX510.
Contaminação de verniz em campo escuro direcional — 277x, microscópio DSX510.
Partículas suspensas em verniz — 693x, microscópio DSX510.
Partículas suspensas em verniz — 693x, microscópio DSX510.

Defeito em DIC, DF e POL, que mostra os seus efeitos no acabamento da superfície, independentemente de se encontrar na subsuperfície — 277x, microscópio DSX510.
Defeito em DIC, DF e POL, que mostra os seus efeitos no acabamento da superfície, independentemente de se encontrar na subsuperfície — 277x, microscópio DSX510.
Defeito de oxidação em luz polarizada — 693x, microscópio DSX510.
Defeito de oxidação em luz polarizada — 693x, microscópio DSX510.

Espessura da camada

Na maioria das fábricas automotivas, todo o processo de pintura do veículo, desde o primer ao verniz, é totalmente automatizado. Em um mundo ideal, isso resultaria sempre no mesmo acabamento. No entanto, é importante verificar a qualidade do acabamento através da medição da camada. Isso permite confirmar que a quantidade correta de cada camada está sendo depositada de maneira uniforme. Colocando uma amostra de tinta sob o microscópio, todo o seu comprimento pode ser visualizado, com centenas de medições aplicadas automaticamente, o que proporciona uma leitura verdadeiramente representativa e objetiva. Através da realização dessas medições de maneira regular, é possível acompanhar a qualidade da pintura e corrigir qualquer variação rapidamente antes da ocorrência de problemas.

Pintura automotiva em compósito — da parte superior à parte inferior, acabamento, primer, selante, compósito.
Pintura automotiva em compósito — da parte superior à parte inferior, acabamento, primer, selante, compósito.
Medição de camada usando o software OLYMPUS Stream.
Medição de camada usando o software OLYMPUS Stream®.

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Vídeo de microscópios digitais DSX

Product Applications Manager, Olympus Corporation of the Americas, Scientific Solutions Group

A member of the Olympus team since 2016, Hamish provides product and application support for Olympus industrial microscope systems throughout the Americas. He is an expert in inspection applications, image analysis, measurement, and reporting, as well as custom optical solutions, with an emphasis on technical cleanliness and semiconductor equipment.

Agosto 15, 2018
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