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XRF portátil — Guia rápido de melhores práticas

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A fluorescência de raios X portátil (pXRF), também chamada de XRF portátil, agrega valor significativo quando usada corretamente em projetos geocientíficos, mas também pode confundir usuários sem formação adequada por não conhecerem os procedimentos apropriados. Este guia de melhores práticas recomendadas para XRF portátil baseia-se na experiência de nossa equipe e de nossos clientes e destaca reflexões importantes para quem trabalha com pXRF em aplicações geocientíficas. Este não é um guia exaustivo, mas apresenta as melhores práticas para atenuar alguns dos desafios comumente encontrados.

Nós mostramos continuamente as vantagens do XRF portátil — rápido, portátil, não destrutivo e quantitativo. O XRF portátil tem ajudado empresas a economizar dinheiro na execução de projetos. No entanto, é importante conhecer as limitações da tecnologia de XRF portátil para que os usuários possam desenvolver métodos e fluxos de trabalho que possam superá-las.

Teste de núcleo: uma das aplicações “mais desafiadoras” para a fluorescência de raios X portátil. Os usuários desperdiçam tempo ao usar o pXRF em testes de núcleo? Veja a apresentação de Dennis Arne, da CSA Global, sobre este e outros assuntos.

Limitações do XRF portátil

Entre as limitações conhecidas do pXRF estão:

  1. Os limites de detecção não são tão baixos quanto os conseguidos em laboratórios, e nem todos os elementos estão disponíveis.
  2. Certificação de método — atualmente, não é possível usar os dados gerados pelo pXRF em cálculos de estimativa de recursos de acordo com as normas JORC, NI 43-101 e outros códigos estatutários, mas pode ser usado para relatar resultados de exploração, controle de grau, entre outros.
  3. O XRF portátil produz dados elementares, não de compostos ou de espécies de óxido. Porém, esses dados podem ser convertidos em óxidos se a fase for bem compreendida (por exemplo, ferro [Fe] para Fe203).
  4. Os analisadores por XRF produzem raios X, portanto os protocolos de segurança de radiação devem ser observados. Quando usados corretamente, são muito seguros.
  5. As sobreposições de espectros de XRF podem causar falsos positivos e negativos. É uma questão de física (por exemplo, ouro [Au] afetado por zinco [Zn], e arsênico [As] e cobalto [Co] afetados por ferro [Fe]).
  6. Os resultados de XRF são influenciados pela própria amostra. Os resultados da amostra podem ser influenciados pelo recipiente da amostra, pela apresentação dela, pelas películas utilizadas, pelo tamanho das partículas, pela umidade da amostra, sua heterogeneidade e matriz.

Orientações gerais

Qual é a influência desses fatores na precisão dos dados e a capacidade de utilização do pXRF em um projeto? Várias organizações publicaram protocolos sobre o assunto, incluindo a Agência Ambiental do Reino Unido, a USEPA, CSIRO e CAMIRO. O XRF portátil também está incluído na tabela 1 das diretrizes JORC (atualizada em 2012). As diretrizes da JORC estabelecem quais informações de pXRF precisam ser relatadas e como você deve proceder.

A maioria das diretrizes declaram a mesma coisa ao tratar do uso de pXRF em projetos de exploração, mineração e de terrenos contaminados. Abaixo segue um resumo dos principais elementos que acreditamos que devem fazer parte do planejamento na utilização de XRF portátil, procedimentos operacionais padrão e execução de projetos.

  1. Defina as metas e objetivos ao usar XRF.
    • Saiba qual é o objetivo toda vez que iniciar um teste com pXRF. Por exemplo, você está verificando a estratigrafia, a composição química, a seleção de amostras de laboratório ou a pré-triagem? Um objetivo bem definido conduzirá seu teste por XRF.
  2. Receba formação de uma pessoa qualificada (teoria da XRF, utilização do pXRF e segurança da radiação).
    • Investir no aprendizado de métodos adequados para obter melhores resultados.
  3. Cumpra as regulamentações locais sobre XRF.
    • Os analisadores por XRF possuem regulamentações diferentes em cada país ou região que é operado. Conhecer e obedecer as leis da região que o trabalho será executado.
  4. No início, execute uma pesquisa de orientação do analisador pXRF. Isso permitirá que você:
    • Compreender o desempenho da calibração padrão do analisador pXRF em suas amostras para melhorar a precisão.
    • Avaliar se é preciso realizar algum ajuste ou calibração.
    • Otimizar o tempo de teste segundo os elementos de interesse.
    • Escolher o “modo” adequado no seu analisador.
    • Entender o efeito da heterogeneidade, umidade, tamanho das partículas, dos recipientes de amostra nos resultados.
    • Estabelecer um método “adequado à finalidade” e preparar um procedimento operacional padrão (SOP, sigla em inglês).
  5. Realize o controle de qualidade e de garantia de qualidade apropriados.
    • Sugerimos que você efetue a correspondência de matriz ou use materiais de referência certificados (CRM, sigla em inglês), brancos, duplicações e repetições.
  6. Lembre-se de que, assim como sua lupa e sua picareta para geólogo, o analisador por XRF é apenas mais uma ferramenta que fornece informações valiosas quase em tempo real para ajudá-lo a tomar melhores decisões. Precisa de um operador experiente e diligente para ser usado com eficiência.

Analisador por XRF da Olympus no PDAC.
 

Marketing Specialist, Analytical Instruments

Michelle Wright has more than nine years of experience in marketing communications and works in the analytical instruments business at Evident to promote X-ray fluorescence (XRF) analyzers. She works closely with product, engineering, and application groups to assist with launching new products, creating webinars, and writing application notes.

Março 2, 2017
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